DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PESPECTIVAS ENTERDISCIPLINARES E INTEREPISTÊMICAS
No dia 30 de Agosto de 2017, aconteceu o terceiro seminário
internacional (cooperação Brasil-Québec). O objetivo desse seminário bem como
diz em sua apresentação é promover a análise de políticas educativas e
de práticas metodológicas inovadoras de promoção da inclusão e da igualdade na
diversidade em ambiente escolar. Nesse
relatório trataremos do primeiro momento desse Seminário que ocorreu no dia 30
de Agosto de forma meta presencial para o CUNI de Coaraci.
Nesse dia ocorrem duas palestras, ministradas pela
professora Marie Mc Andrew da universidade de Montreal no Canadá e a professora
Dalila Andrade Oliveira da Universidade Federal de Minas Gerais.
A professora Marie apontou em sua fala que a educação pode
transformar as relações sociais e étnicas, mostrando exemplos de lições vividas
pelos quebequenses. A pesar de fazer parte do Canadá o sistema de educação do
Quebec possui algumas diferenças do restante das províncias. No Québec, crianças e adolescente de 6 à 16 anos, são
obrigadas a frequentar, no sistema escolar público, escolas que ensinam apenas
em francês. O sistema escolar é compulsório. Algo que importante destacar dos
quebequenses, é que se tornaram conhecidos não pelo fato de uma educação
compulsiva, mas, pelas suas instituições de ensino superior de qualidade e
baixo custo, e lá se concentra a maior quantidade de universitários da América
do Norte.
Na segunda palestra da noite, a professora Dalila
Oliveira abordou o tema diversidade e inclusão na educação integral em tempo
integral, mostrando as experiências recentes do Brasil. O Brasil do seculo XXI
é marcado pela sua diversidade e desigualdades tanto racional como social. E é
nesse contexto de analise que surgem as politicas de inclusão onde o Plano
Nacional de Educação (PNE) é aprovado para que fosse possível garantir uma
educação de baixo custo e qualidade para todos. Porém nesse novo governo
presenciamos um golpe de estado em Agosto de 2016, onde os gastos em policias
sociais foram congelados, ocasionando o surgimento de um possível retorno a era
da elitização. A professora Dalila nos
faz perceber que estamos em uma agenda retrógrada para a educação e que a luta
pela desigualdade não pode parar.
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