terça-feira, 5 de setembro de 2017

RESUMO DO III SEMINÁRIO INTERNACIONAL (COOPERAÇÃO BRASIL - QUÉBEC)

DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PESPECTIVAS ENTERDISCIPLINARES E INTEREPISTÊMICAS



No dia 30 de Agosto de 2017, aconteceu o terceiro seminário internacional (cooperação Brasil-Québec). O objetivo desse seminário bem como diz em sua apresentação é promover a análise de políticas educativas e de práticas metodológicas inovadoras de promoção da inclusão e da igualdade na diversidade em ambiente escolar. Nesse relatório trataremos do primeiro momento desse Seminário que ocorreu no dia 30 de Agosto de forma meta presencial para o CUNI de Coaraci.
Nesse dia ocorrem duas palestras, ministradas pela professora Marie Mc Andrew da universidade de Montreal no Canadá e a professora Dalila Andrade Oliveira da Universidade Federal de Minas Gerais.
A professora Marie apontou em sua fala que a educação pode transformar as relações sociais e étnicas, mostrando exemplos de lições vividas pelos quebequenses. A pesar de fazer parte do Canadá o sistema de educação do Quebec possui algumas diferenças do restante das províncias. No Québec, crianças e adolescente de 6 à 16 anos, são obrigadas a frequentar, no sistema escolar público, escolas que ensinam apenas em francês. O sistema escolar é compulsório. Algo que importante destacar dos quebequenses, é que se tornaram conhecidos não pelo fato de uma educação compulsiva, mas, pelas suas instituições de ensino superior de qualidade e baixo custo, e lá se concentra a maior quantidade de universitários da América do Norte.
Na segunda palestra da noite, a professora Dalila Oliveira abordou o tema diversidade e inclusão na educação integral em tempo integral, mostrando as experiências recentes do Brasil. O Brasil do seculo XXI é marcado pela sua diversidade e desigualdades tanto racional como social. E é nesse contexto de analise que surgem as politicas de inclusão onde o Plano Nacional de Educação (PNE) é aprovado para que fosse possível garantir uma educação de baixo custo e qualidade para todos. Porém nesse novo governo presenciamos um golpe de estado em Agosto de 2016, onde os gastos em policias sociais foram congelados, ocasionando o surgimento de um possível retorno a era da elitização.  A professora Dalila nos faz perceber que estamos em uma agenda retrógrada para a educação e que a luta pela desigualdade não pode parar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário