sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O "SER" MATEMÁTICO

A matemática sempre foi vista como um desafio grande a se encarar, e poucos ousam a se relacionar com ela, não sabendo que em todo o tempo somos envolvidos por ela, em quase tudo que fazemos. Talvez, fingir que ela não faz parte do nosso dia seja uma opção, e pensar que ela se limite a forma em que é apresentada na escola, seja o suficiente para conceitua-la como “mostro de sete cabeças” e que nunca precisaremos lutar contra ela.

Mas a matemática nunca foi um monstro, como muitos pensam, pelo contrário ela é nossa aliada, e está presente em quase tudo que fazemos. Quando compreendemos isso, somos capazes de fazer coisas incríveis. Um caso claro de se verificar isso, é quando observamos os Maias, que ao invés de ignorar a matemática, se apropriaram dela para evoluir e melhorar o modo de viver, utilizando a matemática em suas construções, plantações, previsões, definição de dias, receitas e outras coisas. Além de fazerem coisas incríveis através da matemática, os Maias conseguiram deixar um legado que se reflete em outros povos até os dias de hoje. Nós por exemplos herdamos muitas coisas dos Maias, como por exemplo o calendário.

Assim como os Maias, também devemos entender a matemática como nossa aliada. Ela está além das paredes de uma escola, e além das páginas de um livro, ela vai além da interpretação de um professor, ela está em toda parte e é responsável pelo padrão de vida que presenciamos atualmente. Partindo desse ponto de vista, se identificar como seres matemáticos, é fundamental para se adaptarmos ao padrão evolutivo humano do século presente e seguintes.

O SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA




No sistema de numeração Maia, os algarismos são baseados em símbolos. Os símbolos utilizados são o ponto e a barra horizontal, e no caso do zero, uma forma oval parecida com uma concha. A soma de cinco pontos constitui uma barra, dessa forma. 

O sistema de numeração Maia é de base vigesimal, ou seja, depois do vigésimo símbolo, correspondente ao número dezenove, os símbolos são organizados de forma vertical, para formar números maiores que o dezenove.

Os Mais também dominavam as quatro operações básicas da matemática (multiplicação, divisão, soma e subtração). Para realizar a soma eles escreviam os números um ao lado do outro , em colunas, respeitando os níveis posicionais, ou seja, unidade ao lado de unidade, vintenas ao lado de vintenas e assim sucessivamente. Uma outra coluna então é formada contendo todos os símbolos das colunas anteriores nos respectivos níveis. Se for necessário alguns ajustes adicionamos mais uma coluna para o resultado final. A subtração ocorre segundo o mesmo pensamento, porém agora subtraindo os valores.




Para realizar a multiplicação os maias utilizavam uma tabela onde os números a serem multiplicados ficavam nas bordas superior e lateral esquerda. Os números eram escritos de forma que cada nível posicional ficasse na borda de uma entrada da tabela. Cada entrada da tabela é preenchida com o resultado da multiplicação feita pelos números que se encontram nas bordas da respectiva linha e coluna que a entrada se encontra.

Encontramos o resultado somando as entradas que estão no mesmo nível , ou seja, em uma mesma diagonal, e a partir destes níveis podemos escrever o resultado. Na maioria das vezes antes de se escrever o resultado final é necessário fazer alguns ajustes, como aqueles realizados no exemplo da soma. É importante ressaltar que um ponto vezes um ponto é um ponto, um ponto vezes uma barra é uma barra, ou seja, a unidade é elemento neutro da multiplicação; uma barra vezes uma barra são cinco barras, ou seja, um ponto no primeiro nível e uma barra no segundo nível.

No caso da divisão, o divisor está localizado no lado esquerdo da tabela, enquanto o dividendo toma o seu lugar na diagonal e o quociente será escrito na parte superior. Nosso objetivo é encontrar um número que vezes o divisor dará o dividendo, tentando assim escrever uma tabela de multiplicação. Dividiremos cada entrada pelo nível mais alto do divisor, deixando os outros níveis para confirmar o quociente encontrado ajudando a preencher as entradas em branco.


Para um caso prático vejamos como calcular o produto de 432 por 4. Usando algarismos indo-arábicos e tomando a base 20 podemos escrever que 432 = 1·20² + 1·20¹ + 12·200 e 4 = 4·200. No Sistema de Numeração Maia temos: 



VAI "UM" E EMPRESTA "UM"

A matemática ensinada nos anos iniciais, parece ter uma grande dificuldade de aprendizado, logo se utiliza a técnica de decoração para resolver as adições e subtrações. Os alunos aprendem a recitar mentalmente o que fazer, e assim resolver as operações. Por exemplo a soma de quinze mais dezessete, o aluno recita mentalmente: cinco mais sete é igual a doze, fica dois, vai um, um + um + um é igual a três. Logo o resultado é 32. Na subtração acontece da mesma forma, porém no caso da subtração é o “empresta um” que se utiliza para realização do cálculo.


Utilizar técnicas para a realização de cálculos pode trazer resultados, mas não garante a compressão adequada das etapas realizadas, para obter o resultado correto da operação. Para entendermos isso, devemos compreender que nosso sistema numérico é de base decimal, tendo dez símbolos que são organizados de modo que forme outros números maiores. A depender da posição em que cada número esteja, pode ser considerado unidade, dezena, centena e assim sucessivamente. 

O que acontece nas operações matemáticas de adição e subtração, que denominamos de “vai um” e “empresta um”, é basicamente o agrupamento desses números, por isso essas operações são arrumadas em colunas, que facilita a operação entre os algarismos que ocupam a mesma posição na escrita numérica.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

LEI DE HUBBLE E O “REDSHIFT”

Basicamente a lei de Hubble tem a função de determinar a velocidade com que uma galáxia se afasta em relação à via láctea, isso é possível devido a distância estimada obtida da galáxia. Com o passar dos anos, observou-se que as galáxias foram sendo formadas ao mesmo tempo em que se afastavam, estendendo assim o universo. Edwin Hubble surge no contexto para determinar a distância e velocidade das galáxias, onde se observou que as galáxias mais distantes se deslocavam em uma velocidade maior. Para definir a velocidade de afastamento de uma galáxia, Hubble utilizava uma constante (71km/s) e a distância da galáxia.

Após o desenvolvimento desses estudos, surge um termo para designar um fenômeno percebido. O redshift, que em português significa, desvio para o vermelho. Se trata basicamente de uma medida para a velocidade relativa a nós mesmo, tendo em vista um determinado objeto. Funciona da seguinte maneira, quando uma galáxia se aproxima da nossa, a frequência de cor emitida torna-se azul, e à medida em que mais se aproxima a onda se comprime. No entanto quando uma galáxia se afasta de nós a frequência por ela emitida torna-se vermelha e consequentemente o comprimento de onda é maior. Os astrônomos da época por intermédio do fenômeno denominado “redshift”, deslocamento para o vermelho, concluíram que o universo estava em constante expansão.



REFERÊNCIAS


O “redshift” e a lei de Hubble. Disponivel em: http://gacarlsagan.blogspot.com.br/2012/01/o-redshift-e-lei-de-hubble.html. Acesso em: 15 de dezembro de 2017.

ASTROBIOLOGIA

Astrobiologia se trata de uma área de pesquisa que tem intenção de compreender a origem, evolução, futuro e distribuição da vida tanto na terra quanto no universo. Nessa atmosfera, a vida no planeta é vista como uma peça que afeta todo o sistema, e consequentemente é afetada pelo mesmo. Isso implica dizer que a origem, evolução e destino da vida estão relacionados com a evolução do universo, das estrelas e planetas.

Dentre as diversas áreas de pesquisa cientifica na astrobiologia, a que mais tem chamado a atenção é a busca de vida fora da terra. Tem se pesquisado no universo planetas que se assemelham a terra, e segundo os cálculos dos cientistas, três dos planetas intermediários do sistema, Trappist-1c, d e f, recebem quantidades de energia de sua estrela similares às que banham Vênus, Terra e Marte, respectivamente, em nosso Sistema Solar. Resultados esses que nos fazem acreditar na possibilidade de vida nesses planetas.

Outra questão que tem provocado cientistas, é a possibilidade da existência de vida em planetas totalmente diferente da terra. A astrobiologia usa como modelo de vida os microrganismos, pois possui grande resistência a diversos tipos de ambientes. Porém o estudo da biodiversidade microbiológica terrestre requer grande esforço, principalmente em ambientes extremos, onde é difícil desvendar o mecanismo de sobrevivência de cada espécie descoberta. Todavia, diversas espécies já foram descobertas sobrevivendo em situações extremas. Esses estudos permitem que se busque a distância, assinaturas biológicas em outros planetas do sistema solar, usando sondas ou grandes telescópios.

INICIANDO O PENSAMENTO INCLUSIVO

O QUE É INCLUSÃO?
A inclusão é o que permite ou favorece o acesso ao meio comum sem distinção. Se tratando da inclusão social, ela é definida como conjunto de ações que garante a participação igualitária de todos na sociedade, independente da classe social, da condição física, da educação, do gênero, da orientação sexual, da etnia, entre outros aspectos.

O QUE É INCLUIR PARA VOCÊS?
            Inclusão é fazer com que todas as pessoas independentemente de como são classificadas se sintam parte da sociedade em que vivem, porém para que isso aconteça é necessário observar quais são os grupos excluídos e o que deve ser melhorado para que possam estar plenamente inseridos na sociedade.

QUEM NUNCA SE SENTIU EXCLUÍDO NA VIDA MESMO ESTANDO, AOS OLHOS DOS OUTROS, INCLUÍDO?
            Apesar de estarmos vivendo um período na história onde se discute muito a certa de inclusão, ainda vemos muitos casos de preconceito e discriminação no mundo, o que gera um sentimento de exclusão mesmo estando de certa forma em meio a sociedade. Para que todos vivamos melhor e seguros, sem precisarmos desconfiar dos outros ou de viver competindo contra tudo e contra todos, deveríamos construir a sociedade dos nossos sonhos, justiça, liberdade, igualdade para todos. Logo, combater o preconceito, racismo e discriminação é um grande passo para a melhoria do mundo.

O QUE É A PESSOA COM DEFICIENCIA?
A deficiência é definida como insuficiência ou ausência de funcionamento de um órgão. É considerado uma pessoa com deficiência as que se enquadram nas categorias de deficiência física, visual, mental, auditiva ou múltipla.

VOCÊ CONFIA EM UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA SUA IDADE DO MESMO JEITO QUE CONFIA EM UMA PESSOA SEM DEFICIÊNCIA?
Uma pessoa com deficiência não significa que a mesma se torna inútil e desprovida de confiança de quem quer que seja, logicamente a pessoa deficiente possui uma certa dificuldade na área em que foi afetada, porém isso não me faz perder a confiança nessa pessoa. Ao contrário disso a pessoa deve receber mais atenção para que possa se sentir igual a todos que os cercam.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SÃO DOENTES?
Deficiência não é caracterizado como doença, apesar de algumas deficiências serem causadas por doenças, da mesma forma que poderia ser causada por acidentes ou outros fatores. Dessa forma pessoas com deficiência não são doentes.

É POSSIVEL TORNAR AS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE ACESSÍVEIS?
A possibilidade se dará por meio de políticas voltadas a inclusão, porém não é uma certeza, pois no Brasil, saúde e educação não são tão priorizadas como deveria. Para que a acessibilidade às unidades básicas de saúde se torne uma realidade, é necessária uma atenção integral à saúde, assim como a melhoria do mecanismo de informação, como por exemplo a melhoria dos registros de dados sobre as pessoas com deficiência no país. Outro aspecto é a criação, e distribuição de material educativo e informativo na área da saúde em formatos acessíveis e a capacitação de recursos humanos. A possibilidade é questionável, porém a necessidade de unidades de saúde acessíveis é extrema.

COMO ALCANÇAR/IMPLEMENTAR A ACESSIBILIDADE NO SUS?
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem como princípios a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; a equidade que parte da premissa de que todo o cidadão é igual perante o SUS, e que será atendido conforme as suas necessidades; e a integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade. (RENATA SANTANA 2013)
Apesar disso, na prática acontece diferente, é comum se ver casos onde cidadão tem seus direitos violados. A ideia é promover a qualificação profissional e aprimoramento técnico, estimulando a produção científica e pesquisas.



REFERÊNCIAS



http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/o-sus-e-a  acessibilidade-das-pessoas-com-deficiencia (acesso em 16 de Outubro de 2017, 12:30)

English test - Interviewing people - UFSB

Desafio aceito. 

Realizar um trabalho escolar não é fácil, imagine falando inglês. Porém foi nos dado a missão, e realizamos. veja o resultado dessa experiencia:





Caso não consiga visualizar no quadro acima, acesse o link [ AQUI ]

EXPRESSÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA

Componente Curricular: Expressão Oral em Língua Inglesa
Docente: Givanildo Silva (Lattes)

Ementa: 
Compreensão dos conteúdos linguísticos e literários por trás das palavras, sentenças, parágrafos, textos falados e ouvidos em língua inglesa em ambientes universitários. Senso crítico através leitura silenciosa ou em voz alta em língua inglesa. Reconhecimento estruturas gramaticais: morfológicas, sintáticas e semânticas em língua inglesa através de textos eletrônicos por áudio-vídeos. Interação com comunidades presenciais e virtuais que utilizam a interdisciplinaridade e a meta presencialidade, com conexões com outras culturas, a exemplo das Anglófonas. Promoção do inglês como língua estrangeira e/ou como segunda língua, através da realidade dos brasileiros, suas origens e suas referências assim como suas produções culturais, artísticas e folclóricas traduzidas em/para a língua inglesa.


Objetivos Gerais: 


Objetivos Específicos:


Bibliografia Básica:

RICHARDS, Jack C. and RODGERS, Theodore S. Approaches and Methods in Language Teaching. Cambridge: Cambridge University Press. 2001. Heinle & Heinle.

DAWSON, Colin. Teaching English as a Foreign Language: a practical guide. Edinburgh, Scotland 1994.

RIVERS, Wilga M. Teaching Foreign-Language Skills. Chicago: The University of Chicago Press. 1981.

HOATT, A.P.R.. A history of English Language Teaching. Oxford: Oxford University Press, 2000

(Esperando dados para atualização)

GÊNERO TEXTUAL: CARTA ARGUMENTATIVA

A carta argumentativa é um gênero textual que reclama, solicita ou emite uma opinião, pertence à ordem de argumentar, com intenção persuasiva que consiste no conjunto de procedimentos linguísticos utilizados a nível do discurso, a fim de sustentar uma afirmação, obter adesão ou justificar a tomada de uma posição. A argumentação possui a justificativa como fator essencial, pois ela constitui-se em um ato que tem por objetivo facilitar ou causar aceitação do que se deseja por um interlocutor. A carta argumentativa emprega a linguagem comum, quando os vocábulos são de fácil entendimento e cuidada, quando a linguagem é mais trabalhada e o vocábulo mais seleto. A sua estrutura apresenta: , local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura.

Na descrição da estrutura básica de uma carta argumentativa, contém; local e data, onde constam no início da carta, a cidade, dia, mês e ano de emissão da carta. Vocativo; onde o receptor recebe o tratamento adequado. Corpo do texto; contém o assunto e a finalidade da carta, de modo objetivo e direto, que vem seguida de uma explicitação do que foi exposto, ou seja, o emissor vale-se de argumentos consistentes para convencer o receptor. Despedida; como cordialidade, é afetuosa para manter uma interlocução mais efetiva com o receptor. E por fim a assinatura; onde consta o nome completo do emissor, seguido de sua identificação profissional.

A carta argumentativa é um texto que, como a própria nomenclatura revela, pauta-se por persuadir o interlocutor por meio dos argumentos por ela atribuídos. Deve ser bem elabora, seguindo todos os requisitos, pois é a forma de se comunicar formalmente com autoridades. Portar tal conhecimento de produção textual é de fundamental importância, não só pelo fato da formalidade, mas também do reconhecimento e respeito devido a uma autoridade.

GÊNERO TEXTUAL: MANIFESTO

Todo gênero textual se constitui por uma finalidade de comunicação distinta, existem os gêneros argumentativos, que tem a finalidade de convencer o interlocutor, existe também os gêneros persuasivos, onde se manifesta o exercício da cidadania, contendo opiniões de interesse coletivo. Dessa forma cada espaço é destinado por meio de algumas modalidades, tais como o abaixo-assinado, a carta aberta, a carta do leitor e, por excelência, o manifesto.

Por meio do manifesto, uma pessoa ou grupo consegue se posicionar firmemente frente a diversos problemas, sendo eles sociais, políticos, culturais ou religiosos. Esse gênero atua como forma de denúncia sobre algo que ainda é desconhecido pela população, ainda pode se considerar como alerta de problemas que podem ocorrer.

Quanto a sua estrutura, pode-se afirmar que o manifesto se adapta às necessidades do momento, não sendo tão rígido como os demais gêneros. Geralmente o gênero manifesto é constituído por título, o qual normalmente sintetiza o assunto, o pensamento abordado. Corpo do texto, onde se encontra o esclarecimento dos autores, sendo esses alicerçados em argumentos que realmente os justificam, e por fim, local, data e assinatura dos manifestantes.

DIFERENCIANDO: CONTO, MINICONTO E MICROCONTO

CONTO TRADICIONAL

É um relato simples de situações imaginárias, com intenções lúdicas.

Características:
  • Proveniente da tradição oral, apresenta uma linguagem simples.
  • O narrador é não participante.
  • Tem um enredo e uma estrutura simples.
  • Quase não há marcas do espaço e do tempo.
  • Reduzido número de personagens.
  • Mesma fórmula inicial ("Era uma vez...") e final ("... e foram felizes para sempre.").
  • Transmiti um ensinamento ou uma moralidade.

MINICONTO

Conto de extensão mínima. Mesmo microscópico o miniconto deve conter ação, personagem e cenário, mesmo implícito.

Características:
  • Narratividade.
  • Personagens.
  • Espaço e tempo.
  • Efeito.
  • Intensidade.
  • Tensão.
  • Limite de caracteres (máximo 200 com espaço, o título não conta).
  • Ficção e envolve o leitor no enredo.
  • Subtexto.

MICROCONTO

Gênero que vem ao encontro de nossa vida local, de nosso culto, da velocidade e de nossa cultura do impacto. Uma das recorrências, é a surpresa no fim do texto.

Características:
  • Cantado.
  • Escrito.
  • Pensando.
  • Mistura da fala com linguagem estética. (fotos, ilustrações, gráficos, infográficos, vídeos, sonoplastias, músicas)

ATIVIDADE EM SALA: NOÇÃO DE ESQUADREJAMENTO E CONFECÇÃO DE TEODOLITO

A presente atividade faz referência aos relatos sobre os assuntos trabalhados, sendo estes Esquadrejamento e Teodolito, no último dia de aula do Componente Curricular Matemática e Cotidiano no quadrimestre 2017.3, onde ambos os conteúdos fortalecem a proposta abordada pela Etnomatemática, sendo esta capaz de inserir diversas práticas culturais nas diferentes formas de conhecimento.

Assim sendo, no 12 de dezembro, a professora Luana nos propôs uma atividade sobre esquadrejamento, onde no primeiro momento entendemos o sistema utilizado pelos construtores e entendemos a matemática que envolve esses métodos. No segundo momento confeccionamos um teodolito para poder mensurar alturas.

Esquadrejar algo, significa colocar dentro de um esquadro, ou seja, usar ângulos retos para que não ocorra problemas de distribuição dos demais cômodos dentro do terreno. Geralmente usasse um esquadro¹ para verificação do ângulo, em vãos pequenos. Em construções maiores usasse o método de cavalete² ou de tabua corrida³. Ambos os métodos são aplicados em torno do terreno, com um afastamento, onde os ângulos retos são definidos com auxílio de um esquadro ou de linhas.

Em sala de aula experimentamos o método de linha para realizar o esquadrejamento, partindo de um pensamento matemático. A primeira ideia foi de utilizarmos a medida de lados 1:1, porem observou-se que não obteríamos um triangulo retângulo. Logo nos atentamos para o teorema de Pitágoras, que diz que a soma dos quadrados dos catetos deve ser igual ao quadrado da hipotenusa. Recuperado esse pensamento, pensamos na sequência 3, 4 e 5. Logo para a confecção do nosso triangulo retângulo feito com barbante, utilizamos as medias: 0,30cm, 0,40cm para os catetos, e a hipotenusa ficou com medida de 0,50cmCom essas medidas conseguimos fazer um triangulo com um ângulo reto⁴, que garante o esquadrejamento em qualquer construção.



Após feito o experimento do esquadrejamento utilizando o teorema de Pitágoras, para fazer um triangulo retângulo com barbante, partimos para a etapa dois da atividade proposta.

Nessa segunda fase, o objetivo era de confeccionar um teodolito. Para isso utilizamos, uma marmita de isopor, um transferidor de papel, um copo descartável com tampa, um palito de churrasco, um canudo e cola. Durante a confecção, cada material utilizado serviu para compor o instrumento, a marmita de isopor se tornou a base, o transferidor garantiu a medida dos ângulos que seria definida pelo palito de churrasco, que por sua vez estava atravessado no copo descartável, e o canudo encima do copo serviu como luneta, para visualizar o nosso alvo.



Após a confecção do teodolito, resolvemos experimenta-lo, utilizando-o para mensurar uma parede na escola onde estávamos. O teodolito foi colocado sobre uma mesa, ficando em uma altura de 0,87cm, que chamamos de hi (altura do instrumento). O instrumento ficou posicionado em uma distância de 4,68m da parede que pretendíamos mensurar. Em seguida com o auxilio do teodolito conseguimos obter um ângulo de 25°, que se deu na visão reta do teodolito na parede até o topo da mesma, como mostra a imagem a seguir:


Primeiro método foi utilizando tangente. Com esse método, chegaríamos a medida da parede, utilizando a tangente do ângulo obtido igual ao cateto oposto, sobre o cateto adjacente. Adicionando os valores a essa fórmula obteremos o valor da altura da parede, lembrando que o hi deve ser somado ao resultado obtido pela fórmula, pois sua medida não está sendo contabilizada. Dessa forma teremos:



O outro método utilizado para chegarmos ao resultado, foi a lei do seno, que diferente do método utilizado por tangente, agora usaríamos o valor dos catetos sobre os senos de cada ângulo oposto ao cateto referente. Primeiro identificamos o valor de cada ângulo do triangulo obtido. Sabendo que a soma dos ângulos internos de qualquer triangulo é sempre igual a 180°, fizemos: 25 + 90° = 115°. Logo 180° - 115°= 65°. Chamamos então 25° de ângulo alfa, o ângulo reto 90° de beta e o ângulo 65° achando pela operação chamamos gama. E cada lado do triangulo recebeu uma letra correspondente. Dessa forma:


Após obter os ângulos internos do triangulo, e nomear cada lado do triangulo, aplicamos a lei do seno. Dessa forma:




Das duas formas utilizadas, chegamos ao mesmo resultado, o que comprova a veracidade dos cálculos, para efeito de precisão voltamos ao local para medir manualmente a parede, e verificamos que a mesma possuía altura de 3,00m. Logo, notamos que os nossos cálculos estavam corretos e que o aparelho por nós confeccionado, estava com uma precisão de quase 100%.


O DESENVOLVIMENTO SOB UM OLHAR REGIONAL E LOCAL

O debate acerca do desenvolvimento esclarece a abrangência do tema, que não se relaciona apenas com questões econômicas, mas está ligado diretamente ao bem-estar e saúde de uma região. Surge então nesse contexto, a cidade de Coaraci, onde buscamos entender o desenvolvimento a partir da visão de um agricultor, que trabalha justamente com o “ouro” da região o cacau, e outros produtos. A escolha do tema aconteceu pelo fato da agricultura ser o braço direito do desenvolvimento em Regiões que não são muito desenvolvidas. Além de gerar renda, essa atividade garante empregos e supre as necessidades alimentícias da região. Durante a entrevistas, questões como essa foram esclarecidas. Porém, alguns problemas também foram identificados.

Nós, alunos da Universidade Federal do Sul da Bahia, entrevistamos o atual secretário do sindicato rural de Coaraci, o senhor Nelson Argolo, que se identifica como produtor Rural, usando como fonte de renda o cacau e o leite, além de incentivar outros agricultores a criar gado e plantações de hortas. Durante a entrevista, ficou evidente que o cacau ainda continua sendo o “carro chefe” da região, porém deve-se investir em outras culturas, para eliminar a dependência de um único produto. Logo, os pequenos agricultores da região, muito bem orientados a certa desse assunto, investem na banana da terra, no leite e outros produtos.


Com a exploração de novos produtos, surge também a necessidade de qualificação desses agricultores. Apesar da atividade desenvolvida na região, é preciso mão de obra qualificada. E aqui surge um dos problemas da nossa região que o sindicato rural tenta corrigir, oferecendo cursos gratuitos de capacitação.

LINK DA ENTREVISTA

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

UNIVERSO E PLANETA TERRA: ORIGENS E ESTRUTURAS

Componente Curricular: Universo e Planeta Terra - UPT
Docente: Lauro Antônio Barbosa (Lattes)




Ementa:

Objetivos Gerais:

Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

LEITURA ESCRITA E SOCIEDADE

Componente Curricular: Leitura, Escrita e Sociedade - LES
Docente: Wilza Karla Leão de Macedo (Lattes)


Ementa:
Trabalho com as estratégias de leitura e produção textual na perspectiva de gêneros discursivos socialmente referenciados. 

Objetivos Gerais:
 Compreender estratégias de leitura e interpretação de textos multimodais;
 Ler e interpretar  textos multimodais;
 Produzir textos multimodais de forma crítica e reflexiva. 

Objetivos Específicos:
a) Fazer uso de estratégias de leitura aplicadas a textos multimodais;
b) Utilizar a concepção interacional da língua, em uma perspectiva em que os sujeitos são atores sociais e, de forma dialógica, constroem e são construídos pelo texto;
c) Articular entre os estudantes suas  experiências de leitura de mundo;
d) Trabalhar com prática de letramento em uma perspectiva de construção de sentidos e através dos gêneros textuais socialmente referenciados

Bibliografia Básica:

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. Martins Fontes, 2003.

KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2013.

ROJO, Roxane. Letramentos Múltiplos: escola e inclusão Social. São Paulo: Parábola Editorial, 2014. . “A profecia do colapso” In: O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 7-14.

Fontes:
Plano de Ensino-Aprendizagem do Componente Curricular

ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO E SAÚDE

Componente Curricular: Acessibilidade, Inclusão e Saúde - AIS
Docente: Maria Helena Machado Piza Figueiredo (Lattes)



Ementa:

Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

INTRODUÇÃO AO RACIOCÍNIO COMPUTACIONAL

Componente Curricular: Introdução ao Raciocínio Computacional
Docente: Luana Cerqueira de Almeida (Lattes)



Ementa:

Raciocínio computacional e desenvolvimento de algoritmos. 

Noções de complexidade de algoritmos e computabilidade. 

Tipos abstratos de dados. 

Estruturas de dados fundamentais: listas, filas, pilhas. Algoritmos de busca e ordenação. 

Uso de raciocínio computacional para solução de problemas interdisciplinares. 

Linguagem Python.

Objetivos Gerais:


Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:

(Esperando dados para complementar)

MATEMÁTICA E COTIDIANO

Componente Curricular: Matemática e Cotidiano
Docente: Luana Cerqueira de Almeida (Lattes)




Ementa:

Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

sábado, 18 de novembro de 2017

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E NACIONAL


RELAÇÃO ENTRE ESTADO, SOCIEDADE E MERCADO


Quando a nação se preocupa com o fornecimento de assistência em regiões desfavorecidas economicamente, se dá o desenvolvimento regional, que nesse aspecto se caracteriza como de natureza nacional, porém o desenvolvimento regional pode ser de natureza internacional.

Na década de 30 o Brasil cresceu economicamente, esse ocorrido se mostrou mais acentuado em determinadas regiões do que em outras, fato esse que evidenciou as disparidades inter-regionais. Esse crescimento econômico teve como ponto de concentração de suas atividades, nas regiões sul e sudeste, o que realçou as desigualdades regionais. Com esse problema à tona, debates políticos e acadêmicos surgiram na intenção de se criar políticas públicas adequadas. 

Aproximadamente quarenta anos depois, como forma de solucionar o problema da disparidade de renda regional, se deu o aumento da industrialização nas regiões deprimidas por meio de concessão de incentivos fiscais e creditícios que motivasse a instalação de empresas nas regiões deprimidas, solução essa que ocasionou à guerra fiscal, onde cada região buscava atrair novos investimentos em troca de isenções fiscais.

Atualmente o Brasil é o terceiro maior receptor de investimentos diretos estrangeiros, e busca cada vez mais se tornar mais desenvolvido, concentrando-se em uma diversificação de parceiros internacionais, buscando investimento em infraestruturas e a recuperação dos investimentos públicos e privados, para que dessa forma haja uma desconcentração para as regiões mais pobres.


REFERÊNCIAS

O desenvolvimento regional brasileiro. Disponível em https://www.cartacapital.com.br/politica/o-desenvolvimento-regional-brasileiro, acesso em: 10 de novembro de 2017.

BAIARDI, Amílcar e TEIXEIRA, Francisco. O Desenvolvimento dos Ter-ritórios do Baixo Sul e do Litoral Sul da Bahia: a Rota da Sustentabilidade, Perspectivas e Vicissitudes. Instituto Arapyaú: Salvador, 2010.