quarta-feira, 29 de novembro de 2017

UNIVERSO E PLANETA TERRA: ORIGENS E ESTRUTURAS

Componente Curricular: Universo e Planeta Terra - UPT
Docente: Lauro Antônio Barbosa (Lattes)




Ementa:

Objetivos Gerais:

Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

LEITURA ESCRITA E SOCIEDADE

Componente Curricular: Leitura, Escrita e Sociedade - LES
Docente: Wilza Karla Leão de Macedo (Lattes)


Ementa:
Trabalho com as estratégias de leitura e produção textual na perspectiva de gêneros discursivos socialmente referenciados. 

Objetivos Gerais:
 Compreender estratégias de leitura e interpretação de textos multimodais;
 Ler e interpretar  textos multimodais;
 Produzir textos multimodais de forma crítica e reflexiva. 

Objetivos Específicos:
a) Fazer uso de estratégias de leitura aplicadas a textos multimodais;
b) Utilizar a concepção interacional da língua, em uma perspectiva em que os sujeitos são atores sociais e, de forma dialógica, constroem e são construídos pelo texto;
c) Articular entre os estudantes suas  experiências de leitura de mundo;
d) Trabalhar com prática de letramento em uma perspectiva de construção de sentidos e através dos gêneros textuais socialmente referenciados

Bibliografia Básica:

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. Martins Fontes, 2003.

KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2013.

ROJO, Roxane. Letramentos Múltiplos: escola e inclusão Social. São Paulo: Parábola Editorial, 2014. . “A profecia do colapso” In: O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 7-14.

Fontes:
Plano de Ensino-Aprendizagem do Componente Curricular

ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO E SAÚDE

Componente Curricular: Acessibilidade, Inclusão e Saúde - AIS
Docente: Maria Helena Machado Piza Figueiredo (Lattes)



Ementa:

Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

INTRODUÇÃO AO RACIOCÍNIO COMPUTACIONAL

Componente Curricular: Introdução ao Raciocínio Computacional
Docente: Luana Cerqueira de Almeida (Lattes)



Ementa:

Raciocínio computacional e desenvolvimento de algoritmos. 

Noções de complexidade de algoritmos e computabilidade. 

Tipos abstratos de dados. 

Estruturas de dados fundamentais: listas, filas, pilhas. Algoritmos de busca e ordenação. 

Uso de raciocínio computacional para solução de problemas interdisciplinares. 

Linguagem Python.

Objetivos Gerais:


Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:

(Esperando dados para complementar)

MATEMÁTICA E COTIDIANO

Componente Curricular: Matemática e Cotidiano
Docente: Luana Cerqueira de Almeida (Lattes)




Ementa:

Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

sábado, 18 de novembro de 2017

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E NACIONAL


RELAÇÃO ENTRE ESTADO, SOCIEDADE E MERCADO


Quando a nação se preocupa com o fornecimento de assistência em regiões desfavorecidas economicamente, se dá o desenvolvimento regional, que nesse aspecto se caracteriza como de natureza nacional, porém o desenvolvimento regional pode ser de natureza internacional.

Na década de 30 o Brasil cresceu economicamente, esse ocorrido se mostrou mais acentuado em determinadas regiões do que em outras, fato esse que evidenciou as disparidades inter-regionais. Esse crescimento econômico teve como ponto de concentração de suas atividades, nas regiões sul e sudeste, o que realçou as desigualdades regionais. Com esse problema à tona, debates políticos e acadêmicos surgiram na intenção de se criar políticas públicas adequadas. 

Aproximadamente quarenta anos depois, como forma de solucionar o problema da disparidade de renda regional, se deu o aumento da industrialização nas regiões deprimidas por meio de concessão de incentivos fiscais e creditícios que motivasse a instalação de empresas nas regiões deprimidas, solução essa que ocasionou à guerra fiscal, onde cada região buscava atrair novos investimentos em troca de isenções fiscais.

Atualmente o Brasil é o terceiro maior receptor de investimentos diretos estrangeiros, e busca cada vez mais se tornar mais desenvolvido, concentrando-se em uma diversificação de parceiros internacionais, buscando investimento em infraestruturas e a recuperação dos investimentos públicos e privados, para que dessa forma haja uma desconcentração para as regiões mais pobres.


REFERÊNCIAS

O desenvolvimento regional brasileiro. Disponível em https://www.cartacapital.com.br/politica/o-desenvolvimento-regional-brasileiro, acesso em: 10 de novembro de 2017.

BAIARDI, Amílcar e TEIXEIRA, Francisco. O Desenvolvimento dos Ter-ritórios do Baixo Sul e do Litoral Sul da Bahia: a Rota da Sustentabilidade, Perspectivas e Vicissitudes. Instituto Arapyaú: Salvador, 2010.

DESENVOLVIMENTO NO BRASIL

Com a diversidade de recursos, pode-se afirmar que o Brasil tem uma opção de viajem rumo ao desenvolvimento e prosperidade, onde as desigualdades sociais sejam reduzidas e a miséria eliminada. Porém entre 1990 e 2002 as autoridades do país tomaram outro rumo, escolhendo estabilizar a economia a qualquer custo, mesmo que isso afetasse o crescimento do Brasil.

No início do século XX, o brasil não tinha muita importância no cenário internacional, pois se limitava em exportar matéria prima, e importar bens industrializados. Somente em 2006 começou-se a ver o desenvolvimento a partir da expansão do mercado interno. Isso implica aumentar a demanda agregada, ou seja, o conjunto de demandas por produtos e serviços que o mercado tem capacidade de absorver. O agente capaz de cumprir tal agenda é o Estado. 

Atualmente podemos dizer que a realidade do Brasil mudou para melhor, contando com grandes oportunidades na economia, que apoiada nas políticas de proteção social que permite o crescimento do consumo dos seguimentos menos favorecidos da sociedade, resultando uma redução acelerada da pobreza. Vimemos um período de grandes conquistas, mas também de grandes desafios. Temos como marca desse período a inclusão, porém o Brasil ainda possui um elevado grau de desigualdade, mostrando que é preciso ir além da política macroeconômica de crescimento a taxas mais elevadas e com estabilidade. Essas políticas permite o acesso da população aos serviços de saneamento básico e moradia adequados, e é nesse ponto que surge um dos maiores desafios, isto é, a coleta e o tratamento de esgoto e a redução do número de moradores em assentamentos precários.

O crescimento econômico foi acompanhado de uma significativa elevação do PIB per capita, que indica uma melhora no poder aquisitivo da população brasileira, esse resultado esboça uma diminuição, ainda incipiente, da desigualdade social no país. Embora exista um longo caminho a percorrer para se chegar a um patamar de desenvolvimento social e econômico satisfatório, pesquisas comprovam que o Brasil possui um grande potencial para alcançar um nível de qualidade de vida semelhante ao observado em países desenvolvidos em algumas décadas.



REFERÊNCIAS

CACCIAMALI, M. C., Distribuição de Renda no Brasil: Persistência do Elevado Grau de Desigualdade. In: PINHO, D. & VASCONCELLOS, M. A. S., Manual de Economia, São Paulo: Ed. Saraiva, 2002, p. 406-422.

IPEA, Perspectivas do desenvolvimento brasileiro. In: Ministro Samuel pinheiro Guimarães Neto, Governo Federal, Brasília 2010/ livro 10. Acesso em 02 de novembro de 2017.

DIFERENTES CONCEPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO E SEUS IMPACTOS NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS SETORIAIS.

Desenvolvimento é uma questão quem vem sendo discutida desde os primórdios da civilização e se entendia apenas como uma dependência dos fenômenos naturais e positivos, e sua expansão estava contida na consciência de limite que é o crescimento para adaptação às leis naturais ou ao plano de Deus. Uma outra forma vista como paradigma prevaleceu, sendo o desenvolvimento visto como uma forma de evolucionismo social, nesse sentido o termo passou a ser visto como modernização ou a libertação.

Com o passar do tempo as políticas voltadas para o desenvolvimento cresceram e ganharam espaço, possibilitando as últimas décadas serem reconhecidas como a era do desenvolvimento. Assumindo novas formas após as lacunas deixadas pela segunda guerra mundial, surge então a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento [UNCTAD], justamente para preencher as lacunas. Alguns anos depois o conceito de desenvolvimento sustentável é difundido, após a publicação do Relatório Bruntland. Em seguida acontece no Rio de Janeiro a ECO-92, que traz resultado positivos acerca da sustentabilidade.

Então começam a se observar diferentes concepções de desenvolvimento e o que essas concepções causam nas políticas setoriais. Vendo o desenvolvimento como crescimento econômico, é importante citar Schumpeter, que usa o termo como evolução, desdobramento, revelação e inovação. Assim como Schumpeter, muitos economistas consideravam que o crescimento econômico refletiria um desenvolvimento social, pois dessa forma a pobreza seria combatida, fato que era visto nas sociedades modernas urbanizadas. Logo o processo de industrialização de produtos, passam a ser vistos com outros olhos, segundo a lógica da substituição de importações, enfatizaram: sejam políticas horizontais destinadas a reduzir custos de investimento, produção e exportação, seja políticas verticais integradas, nos marcos do conceito de “cadeia produtiva” (Motta Veiga, 2002).

Outra concepção de desenvolvimento é de entende-lo como uma ficção, Rivero (2002) defende a ideia de que aqueles que acreditam no desenvolvimento ignoram os processos histórico-culturais, o progresso não-linear da sociedade, as abordagens éticas e até mesmo a dispensar os impactos ecológicos. Essa ideia é sustentada pelo argumento de que a humanidade segue um curso natural, e que o desenvolvimento social, intelectual ou de riqueza se dá de modo natural. E mais uma vez Veiga afirma: "a renúncia à ideia de desenvolvimento deve-se ao fato de ter funcionado como uma armadilha ideológica inventada para perpetuar relações assimétricas entre as minorias dominantes e as dominadas maiorias em países e entre eles " (Veiga 2005, p.79).

Uma outra concepção é de ver o desenvolvimento como uma rota alternativa. Para que se entenda desenvolvimento como rota alternativa, é necessária uma visão integrada e multidisciplinar, onde princípios devem ser considerados, tais como a eficiência em uma dimensão econômica, equidade em relação a sociedade e a liberdade como um proposito político. E ainda podemos entender o desenvolvimento em relação a sustentabilidade, onde Becker vai dizer que: “O desenvolvimento sustentável é um processo de transformação em que a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais são reconciliadas e reforçam o potencial presente e futuro, para atender às necessidades e aspirações futuras (...) é isso que atende às necessidades presentes, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”. (Becker, 1993, página 49).

Essa ideia de desenvolvimento sustentável vem como alternativa para promover a inclusão social, bem-estar econômico e preservação dos recursos naturais. No artigo Desenvolvimento: análise de conceito, medições e indicadores, afirma que a visão de desenvolvimento de uma sociedade não pode permanecer restrita a um conceito operacional e puramente descritivo. Isso está relacionado a hipóteses induzidas que culminaram em um modelo de padrões culturais que acabam por ser estranho para as sociedades em que são aplicadas. Desta forma, os índices e os indicadores do sistema prescrevem normas e procedimentos para o que é considerado o caminho de desenvolvimento normal.



REFERÊNCIAS


Veiga, JE (2005). Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI . Rio de Janeiro: Garamond.



Becker, BK (1993). A Amazônia pós ECO-92: por um desenvolvimento regional responsável. Em M. Bursztyn (Org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável . Brasília: IBAMA / ENAP / Brasiliense.



Santagada, S. (1993). Indicadores sociais: contexto social e breve histórico. Indicadores Econômicos, 4 (20), 245-255.



Motta Veiga, P. 2002. Política comercial, indústria e exportações: vamos voltar a falar de produtividade e competitividade. In: Castro, A. C. (org.). BNDES – Desenvolvimento em debate – Painéis do Desenvolvimento Brasileiro – I. Mauad/BNDES.