terça-feira, 28 de agosto de 2018

Considerando a variedade de ferramentas e recursos tecnológicos. O que se considera interessante e apropriado didático-pedagogicamente de se realizar em processos de aprendizagem matemática?

O ensino da matemática muda, de acordo com nível de escolaridade. No fundamental 1, temos o ensino da matemática de forma dinâmica, onde o aluno consegue interagir com o componente de forma mais livre, utilizando elementos do dia-a-dia para poder realizar as operações. Já no ensino fundamental 2, a seguir, a matemática perde a dinâmica e passa a ser ensinada de forma engessada, se apoiando em fórmulas e problemas pré-estabelecidos, tendo em vista que interessa a rapidez e eficiência do aluno na resolução dos problemas. Esse método de ensino desconsidera a possível capacidade do aluno de se pensar matematicamente e de se descobrir como um ser matemático. Além disso, é possível perceber e associar o fato com a questão da falta do letramento, quando o aluno consegue reproduzir as formulas, mas é incapaz de interpreta-las.

O avanço tecnológico atrelado a educação, facilita a compreensão dos conteúdos, além de dinamizar as aulas. Porém, a falta de capacitação dos profissionais acaba desmerecendo o suporte. Nesse contexto se evidencia a importância do componente curricular: oficina - funções, geometria e computadores, que busca justamente a capacitação de profissionais para a utilização dos recursos tecnológicos em função do ensino da matemática. O uso dessas ferramentas é importante, pois o conceito de matemática não é um objeto pronto, e sim um conceito que precisa ser construído pelos alunos.

Os ambientes informatizados apresentam um grande potencial no processo de aprendizagem, dinamizando o conteúdo e ampliando a visibilidade do que se está trabalhando. Dessa forma, os problemas que são enfrentados no processo de aprendizagem são superados com mais facilidade. De modo geral, o recurso tecnológico vem para facilitar esse processo, sendo de fundamental importância a capacitação de profissionais para a utilização proveitosa dos recursos, para que haja uma compreensão ampla por parte do aluno, podendo assim construir os conceitos e se identificar com um ser matemático.

PROJETO BORA: PROPOSTA



O povo Bora vive nas margens do Igara-Paraná na Amazônia colombiana e peruana. A denominação “Bora” vem de “irapora”, uma designação tupi para os “habitantes do mel”. Conforme a lenda, o rio Cahuinari tinha sido criado pela queda da árvore cósmica, ao longo da qual os grupos diferentes se repartiram. Os Bora, vivendo no alto, vivem perto do ‘topo’ da árvore, tal como as abelhas. Os Bora vivem basicamente da agricultura, caça e pesca, sendo a mandioca a cultura agrícola principal. Considerações geométricas intervêm em várias das suas atividades.

Sabendo da aplicação da geometria em suas atividades, propomos desenvolver um programa que possa calcular o número de fitas necessário para a confecção de mariposas, que estarão representadas e desenhadas em um catalogo, e respectivamente iremos calcular a área a partir dos valores inseridas de a, b e c. o catalogo nos possibilitará a utilização da função matriz, onde após inserir o terno da mariposa, nos retornará a sua localização no catálogo. Posteriormente, tem-se uma condição onde a largura dos anéis definirão o tipo de processamento para obtenção do calculo do número de fitas, caso a quantidade de anéis sejam menor que 2, aplicaremos a formula 2a+4c(b-1), caso contrário, o programa irá solicitar por meio do uso de vetores, a larguras dos anéis e processará o número de fitas a partir da fórmula 2a+4(c1+c2+c3...). Em ambos os casos, após o cálculo do número de fitas usando as respectivas funções, o programa calcula a área das mariposas e finaliza, imprimindo os valores, então o programa é finalizado.

O desenvolvimento do programa utilizando uma geometria presente nas atividades dos índios Bora, tem por objetivo expressar a ecologia dos saberes dita por Boaventura, tendo em vista a utilização de sua geometria em um ambiente computacional, caracterizando a evolução de um conhecimento e a exploração das formas de aquisição do mesmo.


BASES EPISTEMOLÓGICA DA EDUCAÇÃO


Componente Bases Epistemológica da Educação
Docente: Gustavo (Lattes)

Ementa:
Principais abordagens teóricas dos processos educativos, destacando princípios e conceitos constitutivos do pensamento educacional contemporâneo. Esboço geral das configurações histórico-epistemológicas da educação, por meio da articulação interdisciplinar entre aspectos sociológicos, psicológicos, antropológicos, históricos e filosóficos da educação escolar e não escolar na contemporaneidade.

Bibliografia Básica: 

ANGELUCCI BIANCHA, Carla; KALMUS, Jaqueline; PAPARELLI, Renata; PATTO SOUZA, Maria Helena. O estado da arte da pesquisa sobre o fracasso escolar (1991-2002): um estudo introdutório. Educação e Pesquisa, vol. 30, núm. 1, jan.-abr. USP, São Paulo, 2004 , pp. 51-72. Link: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=29830104).

GOMES, Candido Alberto. A Escola de Qualidade para Todos: Abrindo as Camadas da Cebola. Link: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=399537940002

GOMES, N.L. O Plano nacional de educação e a diversidade: dilemas, desafios e perspectivas. In: DOURADO, L.F. (Org.). Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas. 2.ed. Goiânia: UFG, Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

INFINITO E INFINITESIMAL

Componente Infinito e Infinitesimal
Docente: Adriano Silva (Lattes)

Ementa:
O cálculo infinitesimal como uma construção humana e suas aplicações em diversas áreas. Estudo de limites, derivadas e integrais a partir da ampliação da percepção de funções, em uma abordagem pedagógica diferenciada, que inclui a perspectiva sócio-histórica. O cálculo infinitesimal na resolução de problemas concretos.

Bibliografia Básica: 

IEZZI, G. e MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar – Conjuntos e Funções. 3a ed. São Paulo: Atual Editora, 2013. Vol.1.

IEZZI, G. e MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar – Limites, derivadas e noções de integral. 3a ed. São Paulo: Atual Editora, 2013. Vol.8.

ANTON, H.; BIVENS, I. C.; DAVIS, S. L. Cálculo.10a ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. Vol. 1.

LIMA, E. L; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática do Ensino Médio. 9ª edição. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Vol. 1.

OFICINA: FUNÇÕES, GEOMETRIA E COMPUTADORES

Componente Oficina: Funções, Geometria e Computadores
Docente: Luana Oliveira Sampaio (Lattes)

Ementa:

Estudo de ferramentas computacionais para o ensino-aprendizagem de matemática na Educação Básica e para a formulação e solução problemas relacionados às funções, limites, derivadas e integrais em diversos campos dos saberes. Benefícios do uso das tecnologias digitais para educação matemática, ciência e inovação. Plano numérico e gráfico de equações. Representação e interpretação
geométrica de funções, limites, continuidades, diferenciação e integração. Taxa de variação. A integral definida. Teorema fundamental do Cálculo. Uso do Geogebra, Desmos, Scilab, Octave, entre outras ferramentas computacionais.


Objetivos Gerais:
Formar educadores para a Educação Básica que compreendam, investiguem e desenvolvam interfaces entre matemática e computação de modo crítico, reflexivo e criativo, fazendo de sua prática docente fonte continuada de pesquisa, voltada ao seu próprio desenvolvimento cidadão e profissional, e ao desenvolvimento regional, nacional e planetário.

Bibliografia Básica: 

HUGHES-HALLETT, DEBORAH. Cálculo Aplicado. 2ª. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 2005.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analıtica, Vol. 2. Harbra Ltda., Sao Paulo,, 1994.


Bibliografia Complementar:

PARANHOS, Marcos de Miranda et al. Geometria dinâmica e o cálculo diferencial e integral. 2009.

HOHENWARTER, Markus. GeoGebra 4.4: The graphing calculator for functions, geometry, algebra, calculus, statistics and 3D math, 2013. Disponível em: https://www.geogebra.org/

DESMOS, Amherst. Desmos Graphing Calculator, 2011. Disponível em: https://www.desmos.com/calculator/

ENTERPRISES, Scilab et al. Scilab: Free and Open Source software for numerical computation. Scilab Enterprises, Orsay, France, p. 3, 2012. Disponível em: http://www.scilab.org/

EATON, John W. et al. GNU Octave version 4.0.0 manual: a high-level interactive lang
uage for numerical computations, 2015. Disponível em http://www.gnu.org/software/octave/doc/interpreter 

RACIOCÍNIO COMPUTACIONAL

Componente Raciocínio Computacional
Docente: Robson da Silva Magalhães (Lattes)

Ementa:
Solução de situações-problema e desenvolvimento de projetos utilizando algoritmos e linguagem de programação imperativa estruturada. Conceitos e definições emergirão ao seu tempo de acordo com as situações-problema trabalhadas. Os seguintes tópicos serão estudados. Entrada e saída de dados. Correção e teste de programas. Sistema de numeração binário e representação de valores e caracteres. Variáveis e constantes. Operadores aritméticos, relacionais, lógicos, de atribuição, e expressões. Estruturas de controle: seleção e repetição. Tipos de dados. Estruturas de dados compostas homogêneas: vetores, matrizes e cadeias de caracteres. Funções, modularização e refinamentos sucessivos. Escopo e tempo de vida de variáveis. Variáveis apontadoras e passagem de parâmetros por referência. Noções de estruturas de dados heterogêneas. Noções de arquivos.


Objetivos Gerais:
Ao final do quadrimestre o estudante terá ampliado o seu raciocínio computacional, de modo a enxergar a programação como forma de expressão e solução de situações-problema diversas. Deterá um arcabouço de habilidades e competências necessárias à construção de soluções algorítmicas estruturadas. E, além disso, terá experimentado os desafios e possibilidades da introdução do raciocínio computacional.


Bibliografia Básica: 

DEITEL P., DEITEL H. C: Como programar. 6ª ed.. Editora Pearson, 2011.

DOBAY, E. S. Programação em C. 2012. Disponível em: fig.if.usp.br/~esdobay/c/c.pdf

FARRER, H. et al., Algoritmos Estruturados, 3ª Edição, Guanabara, 1999.

FARRER, H. et al. Pascal Estruturado. 3ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

FORBELLONE, A.L.V.; EBERSPÄCHER, H. F., Lógica de Programação - A Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados, 3ª Edição Revisada e Ampliada, Makron Books, 2005.

KERNIGHAN, B.W.; RITCHIE, D.M.C: A Linguagem de Programação – Padrão ANSI. Editora Campus, 1989.

LAUREANO, M. Programando em C para Linux, Unix e Windows. RJ: Brasport, 2005. Disponível em: www.mlaureano.org/livro/Programando_C_conta.pdf 

LOPES, A.; GARCIA, G., Introdução a Programação, Editora Campus, 2002.

MANZANO, J.A., OLIVEIRA, J.F., Algoritmos – Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores, 22ª. Edição, Editora Érica, 2009. 

SCHILDT, H. C Completo e Total. Pearson, 2006.

VILARIM, GILVAN, Algoritmos – Programação para Iniciantes, Editora Ciência Moderna, 2004.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

ESTRATÉGIAS DE LEITURA

As estratégias de leitura podem ser utilizadas em todos os tipos de textos, no nosso caso utilizaremos em textos em inglês. 


1- IDENTIFICAR PALAVRAS COGNATAS

As palavras cognatas são aquelas que apesar de estarem escritas em inglês, se parecem muito com as palavras em português e expressam o mesmo significado. Por exemplo:

CREATION - COMEDY - CONNECT - EMOTION - FUTURE - GARAGE - PAGES
CRIAÇÃO - COMÉDIA - CONECTAR - EMOÇÃO - FUTURO - GARAGEM - PÁGINAS


2- IDENTIFICAR FALSOS COGNATAS 

Os falsos cognatas, são palavras em inglês que se parecem muito com as em português porém expressam um significado bem diferente. Por exemplo:

ACTUALLY - COME -  LUNCH - SAY - NOTEBOOK - RELATIVES 
REALMENTE - ENTRAR - ALMOÇO - DIZER -  CADERNO - PARENTES  


3- ATIVAR O CONHECIMENTO PRÉVIO DO ASSUNTO LINGUÍSTICO

Alguns textos em inglês falam de assuntos que já conhecemos, relembrar esse assunto no momento da leitura pode ajudar a compreender o texto.


4- IDENTIFICAR AS PALAVRAS CHAVES

As palavras chaves em um texto são as que mais se repetem, identificar elas é saber basicamente do que o texto se trata.


5- INFERÊNCIAS 

É uma dedução feita com base em informações ou um raciocínio que usa dados disponíveis para se chegar a uma conclusão. Inferir é deduzir um resultado, por lógica, com base na interpretação do que você está tentando ler. 


6- ANALISAR AS PISTAS TIPOGRÁFICAS

As pistas tipográficas são as informações extra-textuais, como: negrito, imagens, gráficos, pontuações, entre outros. Elas podem dizer muito sobre o texto, ter uma atenção para elas pode ser fundamental para a compreensão do texto.


7- IDENTIFICAR O GÊNERO TEXTUAL

Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo. Somente de olhar é possível saber se o texto é um artigo, uma receita, uma página da internet, uma carta... 


8- SKIMMING

O processo de skimming permite ao leitor identificar rapidamente a idéia principal ou o sentido geral do texto.


9- SCANNING

É uma habilidade que ajuda o leitor a obter informação de um texto sem ler cada palavra. É uma rápida visualização do texto como um scanner faz quando, rapidamente, lê a informação contida naquele espaço. Scanning envolve mover os olhos de cima para baixo na página, procurando palavras chaves, frases especificas ou idéias.


10- CONSULTAR O DICIONÁRIO

Essa estratégia de leitura deve ser aplicada somente em última instância, caso for realmente necessário. Utilizar o dicionário consume muito tempo e interrompe a compreensão do texto. Para execução dessa estratégia não aconselho o uso do google tradutor, pois ele traduz sem interpretar e as vezes a sua tradução foge do contexto. recomendo o dicionário online linguee. Ele traduz a palavra, faz demostrações em frases, mostra todos os significados possíveis da palavra e ainda permite que você ouça como se pronuncia a palavra tanto no inglês britânico, como no americano.


terça-feira, 22 de maio de 2018

Proposta de Intervenção: "Comunidade Mangue Seco"




A proposta de intervenção foi realizado em grupo e postado no blog de um dos componentes do grupo (Erivelton Campos: Tô na UFSB)

Para ter acesso a proposta, acesse o link abaixo:

UMA ECONOMIA PARA OS 99%

Fichamento analítico feito a partir da referência:

OXFAM (Oxfam Brasil). Confederação Internacional. UMA ECONOMIA PARA OS 99%: Chegou a hora de promovermos uma economia humana que beneficie todas as pessoas, não apenas algumas. 2017. Disponível em: https://www.oxfam.org.br/sites/default/files/economia_para_99-sumario_executivo.pdf . Acesso em: 28 fev. 2018. 



Para ter acesso ao arquivo em pdf. Clique aqui

ANTROPOCENO

SÍNTESE


Desde a criação da terra, tudo nela se desenvolveu e de certo modo contribuiu com o equilíbrio do planeta, afinal, tudo na terra é ligado, nada é autossuficiente. A terra carregava com sigo uma diversidade grande de vida animal e vegetal, onde cada um tem o seu lugar e sabe de forma produtiva conservar o seu espaço. Nesse contexto o homem surge e muda a “cara” do mundo. O homem habita na terra há mais de 200 mil anos, cultivando, explorando, transformando, produzindo, consumindo sendo considerado uma força planetária e geológica. Ações essas que são justificadas pela insuficiência humana, sendo os humanos, dependente das suas atividades para sobreviver.

O homem começa a se desenvolver de forma rápida, desenvolvendo diversas atividades como, agricultura, que por sua vez, se fez necessário estabelecer cidades e civilizações em regiões favoráveis. A busca pela sobrevivência, fez com que o homem desenvolvesse atividades para a produção de recursos, mas, a diminuição da mão de obra também seria algo notório no processo de evolução humana. Então surgem as indústrias, fábricas, prédios, maquinas, tecnologias e a necessidade de produzir e cultivar não só para alimento, mas, para manter cada máquina e construção humana.

Segundo MARTINI (2018) “A partir de meados do século 18, os humanos alteraram diretamente as paisagens em 40% a 50% do planeta e marcas De sua influência afetam mais de 83% da superfície terrestre (é a chamada ‘pegada antrópica’)”. A partir desse momento, se observa o ser humano assumindo o centro do mundo, dominando e modificando tudo que nele há, esse período é chamado de antropoceno. Esse período tem deixado marcar terríveis no planeta, que tem reagido de acordo com o dano que sofre, cada fenômeno visto na natureza, é resultado de ações humanas em qualquer lugar do mundo. O que era pra ser um período de desenvolvimento que fosse favorável ao ser humano e ao planeta de modo geral, os homens ultrapassam o limite da exploração e devastação da natureza, causando danos até irreversíveis.

Apesar da grande devastação causada pelos humanos, ainda há uma chance de se resolver ou amenizar a situação em que estamos e que caminha para algo pior. Essa nova chance se dará por uma nova consciência para continuidade e preservação da vida de forma coletiva. Nós podemos escrever o que acontecera no futuro, juntos.


REFERÊNCIAS

MARTINI, Bruno. Antropoceno: A época da humanidade? ciências da terra, [S.l.],
05 abr. 2018. ciência hoje, p. 39. Disponível em: http://www.academia.edu/934167/Antropoceno_A_%C3%A9poca_da_humanidade
Acesso em: 04 abr. 2018.

A MÁSCARA EXPANDIDA: UM DEVIR NA INTERFACE VISUALIDADE - TEATRALIDADE

RESUMO CRÍTICO DO TEXTO

O tema principal do texto é a máscara, onde a autora expõe uma visão diferente do que imaginamos, ela defende a ideia de que a máscara no processo criativo é o desprendimento do autor de si mesmo, se tornando elemento de análise. No decorrer do texto, ela buscar fundamentar a sua ideia buscando apoio em outros autores conceituados e que possui uma visão semelhante a dela, assim como busca fundamento em imagens e poemas.


É possível perceber que a autora direciona o seu texto para um público específico, pois para a total compreensão do texto é preciso um conhecimento prévio de alguns assuntos e termos que são particulares da área artística. Logo, entende-se que ela escreve para acadêmicos e artistas que são envolvidos com o tema proposto pela autora. Isso não significa dizer que outras pessoas não compreenderam, mas será preciso buscar em outras fontes citadas no texto para se ter a ideia completa do pensamento da autora.

No decorrer do texto, não se percebem divisões por subtítulos, o que facilitaria a compreensão do que a autora estava destacando no trecho. Por fim as ideias defendidas pela autora vão se concretizando, se tornando claras e compreensíveis, onde se tem de forma objetiva o papel do artista ao se verti da máscara conceituada pelo texto, e a importância da necessidade de uma máscara, para que a obra no final consiga ganhar sua autonomia.


REFERÊNCIA

RANGEL, Sonia Lúcia. A Máscara Expandida: Um devir poético na interface visualidade-teatralidade. Repertório, Salvador, nº 19, p.199-204, 2012.

UMA REFLEXÃO COM JOHN DEWEY SOBRE A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

RESENHA

Uma reflexão com John Dewey sobre a educação contemporânea, é uma produção fruto de um trabalho acadêmico iniciado há mais de 35 anos na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. A produção consiste na exposição das experiencias de Maria Nazaré a serviço de um exame atento das relações entre teoria e prática na pedagogia. A partir de suas analises proveniente das discussões entre Herbart e Dewey, a autora se estabiliza no movimento renovador da educação, como se convencionou denominar. Tal movimento teve mérito de reverter a situação sinistra da escola, como o texto se refere, em busca de base teórica sólida para apoiar a crença de que a criança é originalmente ativa e não passiva.

O primeiro texto do livro, “Educação: Teoria e Agir Prático”, é dedicado a demarcar os aportes teóricos. Que é de fato as contribuições teóricas, que foram apoiadas com o estudo das proposições de Dewey, onde se destaca o enfrentamento de problemas atuais da educação. Essas analises possibilitaram a afirmação clara da autora, que se posiciona em favor da fusão entre teoria e prática dizendo: “Acredito que só um educador bem respaldado do ponto de vista teórico terá condições de conscientemente tirar proveito e ensinar com engajamento consistente”. A partir dessa convicção Maria Nazaré da continuidade a produção e escreve o segundo texto do livro, “Pisa: Tentativa de Explicitar seus Pressupostos”. Que diz respeito a conhecer e aplicar o conhecimento, partindo das noções deweyanas de construção contínua da experiência e de aprendizado autorregulado, que dá autonomia no habito de pensar e aprender. O terceiro ensaio, “Depois do Pisa, Pita”, trata de um programa ainda em elaboração pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que terá as mesmas bases teóricas do primeiro, aplicadas à avaliação de professores. No quarto capítulo “Ensino por Competências”, se destaca os instrumentos de avaliação de alunos no Brasil, tal como, o Saeb e o Enem, apontando a problemática dos investimentos que acabam sendo em vão.

A última parte do livro apresenta, como diz o título, uma proposta de “Filosofia da Educação como Disciplina Autônoma”. Aqui, a autora se baseia na crença do pensador alemão Herbart na educabilidade, mas se desprende de sua ideia à subordinação do educando à “imposição autoritária de conteúdos e matérias de ensino”.

Acredito na expressão utilizada no texto, Ninguém Ensina Ninguém: o ato de aprender é uma grande contribuição, que pode ser dada pela grande dedicação dos teóricos que tentam consolidar a presença da filosofia na educação ou pelo posicionamento da autora. Afinal, o conhecimento se adquire de diversas formas e meios, logo na pedagogia, a exploração do teórico e do prático é válida e só tem a acrescentar na formação do aluno.


REFERÊNCIA

REVISTA USP, São Paulo: Uma reflexão com John Dewey sobre a educação contemporânea. n.82, p. 215-217, junho/agosto 2009. Disponibilizado pela professora Wilza, através da plataforma moodle.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

O QUE É UM FICHAMENTO?


Basicamente, o fichamento se trata de um registro que é feito em fichas, contendo as ideias principais de um texto, livro, artigo de revista, reportagem e outros. Para a elaboração de um fichamento é necessário fazer uma breve leitura daquilo que se deseja fichar, destacando as partes que se considera importante, podendo ser organizado manualmente ou digital. 

Existem pelo menos 3 tipos de fichamentos, comumente usados, sendo eles: a) de citação, que consiste na reunião das frases mais importantes citadas em um texto, entre aspas, e a informação da página de onde foi tirado o trecho; b) de resumo, onde são inseridas as ideias principais, mas com as suas próprias palavras, embora também possam ser usadas citações; c) analítico, que se trata da descrição com comentários dos tópicos em uma obra ou parte dela. 

O fichamento ele se estrutura em três partes, a pré-textual, onde contém o cabeçalho, tipo de fichamento e tema, a parte textual, que se trata do corpo do fichamento, e, a parte pós-textual, onde contém as credencias do autor do fichamento. 


Fonte: 

FERNANDES, márcia. Fichamento. Todamatemática. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fichamento/. Acesso em: 06 de março de 2018.

ENTENDA ALGUNS CONCEITOS

SOCIEDADES GRAFOCÊNTRICAS

Se trata de uma sociedade centrada na escrita, o contato com a escrita e a leitura que acontece dentro e fora do ambiente escolar, ou seja, no nosso dia-a-dia. No caso das crianças o contato com rótulos de produtos, que faz identificar o formato das letras que por exemplo se difere do formato dos números, propagandas e desenhos. Segundo BATISTA (2007) Sociedade grafocêntrica é aquela em que a escrita é parte constitutiva das mais diversas atividades do nosso dia-a-dia: há textos escritos em muros, outdoors, camisetas, papéis, cartões, livros, livrinhos e livrões”.


ANALFABETISMO ABSOLUTO

Segundo o dicionário Aurélio (1999), temos a leitura que alfabetização é “ação de alfabetizar, de propagar o ensino da leitura”. Dessa forma, temos que, o analfabetismo absoluto se dá devido a falta de orientação para se ler e escrever, fazendo com que o indivíduo não seja capaz de escrever nem o próprio nome. Frago (1993, p.16) afirma que o analfabetismo é “consequência da ausência de um processo de alfabetização”. Ou seja, sem uma orientação devida, o individuo não consegue desenvolver habilidades para ler, escrever e compreender palavras.


UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

Se caracteriza na erradicação do analfabetismo, ideia que se faz presente no Plano Nacional de Educação (PNE) de 1999 e se origina no documento “Declaração Mundial sobre Educação Para Todos” assinado por vários países durante a “Conferência Mundial sobre Educação para Todos”.


ANALFABETISMO FUNCIONAL

Se caracteriza como analfabetismo funcional a falta de compreensão e significado de frases curtas escritas pelo o indivíduo, que por sua vez ainda consegue decodificar os símbolos, mas não compreende o seu significado. De acordo com o Indicador de Alfabetismo Funciona (INAF), a alfabetização pode ser classificada em quatro níveis: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar (ambos considerados analfabetos funcionais), alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno (esses dois últimos considerados indivíduos alfabetizados funcionalmente).


ALFABETIZAÇÃO

É o processo de aprendizagem que desenvolve as habilidades de leitura e escrita, de modo que sirva para se comunicar com o meio em que esteja inserido. Segundo o dicionário Aurélio (1999), temos a leitura que alfabetização é “ação de alfabetizar, de propagar o ensino da leitura”.


LETRAMENTO

De acordo com BALTAR, CERUTTI-RIZZATTI, ZANDOMENEGO, (2011) “Letramento é o processo permanente de empoderamento social pelo qual passam os indivíduos ao participarem de práticas e eventos (atividades e ações de linguagem), no âmbito da cultura escrita, em diferentes esferas da sociedade”. Logo, letramento está associada não só a capacidade de escrever e ler textos, mas de interpretar, compreender e criticar os mesmos.


LETRAMENTO IDEOLÓGICO

Kleiman (1995, 2007) defende a ideia de que o letramento ideológico depende da estrutura social abordada pelas ideologias onde se considera o processo histórico, conflituoso, as relações sociopolíticas de poder na sociedade para distribuição dos bens culturais e econômicos.


REFERÊNCIAS

BATISTA, Antonio Augusto Gomes et al. Capacidades lingüísticas: alfabetização e linguagem. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-letramento – Programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. Brasília: MEC, 2007. p. 6-58. (Fascículo 1).

FRAGO, Antônio Vinão. Alfabetização na sociedade e na história: vozes, palavras e
textos. POA: Artes Médicas,1993.

BALTAR, M; CERUTTI-RIZZATTI, M. E.; ZANDOMENEGO, D. Leitura e Produção Textual Acadêmica I. Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, Florianópolis, 2011.

KLEIMAN, Angela (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

NEM TUDO QUE PARECE É: ENTENDA O QUE É PLÁGIO

RESUMO

A cartilha tem como objetivo abordar um problema que é percebido com frequência no ambiente universitário. O plágio, que nada mais é do que a utilização de frases, conceitos ou até mesmo ideias de outros autores, sem que seja feito o devido reconhecimento como fonte de pesquisa. Isso acontece frequentemente, pois articular ideias de autores, faz parte da formação acadêmica do aluno que procura ligar tais referências as suas próprias ideias, o que na maioria das vezes acaba provocando o plágio.

Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), pode-se destacar três tipos de plágios, sendo eles: o plágio integral, onde ocorre a duplicação completa de uma ideia, conceito ou frase de um autor sem os devidos créditos, o plágio parcial, que se trata basicamente de um mosaico feito por frases de diversos autores sem cita-los, e, o plágio conceitual, que ocorre quando a ideia de um autor é parafraseada sem menção da versão original. É de fundamental importância se atentar a esse assunto, pois o descaso a alusão se caracteriza como Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica).

Então surge a necessidade de criar o projeto Creative Commons que em 2001 foi formalizado por Lawrence Lessing, professor da Universidade de Stanford (EUA), baseando-se na filosofia do copyleft, isso é: usar a legislação de proteção dos direitos autorais com a intenção de retirar barreiras para a difusão de uma obra, a sua recombinação e compartilhamento.



REFERÊNCIA

NERY, Guilherme; BRAGAGLIA, Ana Paula; CLEMENTE, Flávio e BARBOSA, Suzana (comissão de avaliação de casos de autoria). Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio: cartilha sobre plágio acadêmico. Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense – UFF, Rio de Janeiro/RJ, 2010. Disponível em: http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf. Acesso: 22 de fevereiro de 2018, ás 23h.

RELATO DA AULA DE ARTES

No dia 20 de março de 2018, aconteceu a aula com a professora convidada Alessandra, que substitua a professora titular Evani. A aula aparentemente seria para analise dos trabalhos anteriormente solicitados pela professora titular, porém, os trabalhos não se encontravam prontos. Logo, a professora Alessandra iniciou em sala um debate sobre a Arte e espacialidades. Em sua fala, a professora aponta a arte como agente político, buscando uma liberação de tudo o que desrespeita e oprime o povo. Vale ressaltar a questão das “catracas”, que tenta limitar e classificar a população, fato apontado pela professora, que em seguida apontou movimentos artísticos que protestaram contra o uso da mesma. Acredito que esse foi o ponto central de toda a discussão na aula, e de fato resume o papel da arte e a sua ocupação no espaço.

A professora ainda resolveu expor sua opinião a cerca de assuntos polêmicos, e que pouco são debatidos no nosso dia-a-dia, como a liberação das drogas, homo afetividade e as “artes” que se apoiam na imagem do homem nu. Durante essas discussões, a professora tentou associar questões sociais e comportamentais da sociedade relacionadas diretamente a esses assuntos.

Por fim, a professora apresentou aos alunos a Arte elaborada pelos irmãos Campana, cuja temática discute elementos do cotidiano, ou simplesmente produtos sem nenhum valor, que são transformados em peças de caráter artísticos, com uma linguagem única.

TRABALHO FINAL DE MATEMÁTICA

RENDIMENTO ESCOLAR DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM 2017


Sabendo da importância da Matemática para a prática docente e para a vida em sociedade, o Componente Curricular Perspectivas Matemáticas e Computacionais em Educação propõe o planejamento, coleta, interpretação e apresentação de dados relacionados à educação, nisto implica também a construção e interpretação de gráficos.

Para tanto, o presente trabalho consiste em analisar dados relacionados ao rendimento escolar de alunos de uma escola de educação básica da cidade de Coaraci-BA.

A escola analisada possui 557 alunos matriculados. Na sua estrutura física a escola conta atualmente com 11 salas de aula; 01 sala de áudio e vídeo; 01 biblioteca; 05 salas destinadas à direção, coordenação pedagógica, orientação social, professores e secretaria; 01 cozinha; 01 almoxarifado; 04 banheiros (02 para professores e 02 para os alunos); 01 auditório; 01 quadra de esportes; outras 04 salas são cedidas para o funcionamento de uma escola de educação infantil.

A relevância deste trabalho está em identificar aspectos importantes que influenciam a evasão escolar e no estudo de dados acerca do rendimento escolar dos alunos das turmas de 2016 e 2017 dessa instituição.


veja o trabalho completo em pdf.



ARTE, HISTÓRIA E HISTORICIDADES NAS AMÉRICAS

Componente Curricular: Arte, História e Historicidades nas Américas

Docente: Daniel Puig (Lattes)



Ementa:

Objetivos Gerais:

Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

COMPREENSÃO E ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA

Componente Curricular: Compreensão e Escrita em Língua Inglesa.

Docente: Anna Paola Costa Misi (Lattes)



Ementa:

Objetivos Gerais:

Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

OFICINAS DE TEXTOS TÉCNICOS E ACADÊMICOS EM EDUCAÇÃO

Componente Oficinas de Textos Técnicos e Acadêmicos em Educação
Docente: Wilza Carla Leão (Lattes)

Ementa:



Objetivos Gerais:



Objetivos específicos



Bibliografia Básica: 


 
(Esperando dados para atualização)

RESPECTIVAS MATEMÁTICAS E COMPUTACIONAIS EM EDUCAÇÃO

Componente Curricular: Respectivas matemáticas e computacionais em educação

Docente: Luana Oliveira Sampaio (Lattes)



Ementa:

Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:


(Esperando dados para atualização)

quinta-feira, 1 de março de 2018

UMA ECONOMIA PARA OS 99%

FICHAMENTO ANALÍTICO


A desigualdade econômica é uma realidade que é caracterizada pela estrutura da própria economia, que beneficia os mais ricos e despreza os mais pobres. Apesar do grande interesse do Fórum Econômico Mundial de erradicar a pobreza, promovendo uma prosperidade compartilhada, o abismo entre os ricos e o restante da sociedade aumentou, a ponto de 1% da população rica, detenha mais riqueza que o restante do planeta. Isso porquê enquanto a renda dos 10% mais pobres aumentam cerca de US$ 65 entre 1988 e 2011, a dos 1% mais ricos aumentou cerca de US$ 11.800, ou seja, 182 vezes mais. Essa situação é extremamente grave, pois essa desigualdade gera muitos efeitos colaterais, como por exemplo o aumento da criminalidade e a insegurança.

As causas dessa desigualdade estão diretamente relacionadas aos super-ricos e as grandes empresas que trabalham exclusivamente para os que estão no topo. Enquanto as ações de empresas enriquecem cada vez mais os executivos, os trabalhadores e fornecedores são pressionados, tendo os seus salários inalterados e, e em alguns casos, até diminuído. Sem falar da evasão fiscal, que fazem com que os lucros das empresas aumentem, pelo fato de pagarem menos impostos, o que nos faz acreditar que para lucrar, vale qualquer coisa, e o restante do mundo vive vedado por uma fachada enganosa que camufla os problemas sócias e a maldita corrução.

O atual período econômico em que vivemos e que favorece o 1% da população, está baseada em uma série de falsas premissas que fundamentam muitas das políticas, investimentos e atividades de governos, empresas e indivíduos ricos, e que não se importam com a necessidade do restante do mundo, que sofre com a pobreza. Dentre as premissas existentes, a que mais causa medo é a que diz que a riqueza individual extrema é benéfica e um sinal de sucesso, e a desigualdade não é relevante. Ideias como essa precisam ser desmistificadas rapidamente. Elas são desatualizadas, retrógradas e não conseguiram gerar um ambiente de prosperidade e estabilidade compartilhadas. Elas estão nos empurrando para o abismo.

Analisando essas informações, é perceptível que surja um novo senso comum, para que seja possível o começo de uma nova economia, que tenha o objetivo de beneficiar os 99%, não o 1%, onde os governos não compitam e trabalhem para os 99%, onde as empresas pensem em beneficiar todos, a tecnologia esteja a serviço de todos. A propósito, a humanidade possui talentos e imaginação inacreditáveis, que podem operar nesse sentido, beneficiando a todos.

Referência:

OXFAM (Oxfam Brasil). Confederação Internacional. UMA ECONOMIA PARA OS 99%: Chegou a hora de promovermos uma economia humana que beneficie todas as pessoas, não apenas algumas. 2017. Disponível em: https://www.oxfam.org.br/sites/default/files/economia_para_99-sumario_executivo.pdf . Acesso em: 28 fev. 2018.

UNIVERSIDADE E CONTEXTO PLANTÁRIO

Componente Curricular: Universidade e Contexto Planetário
Docente: Humberto Actis Zaidan (Lattes)

Ementa:

Debates contemporâneos sobre Ambiente, Culturas, Sociedades, Política, Instituições e Organizações, com foco no contexto planetário e suas relações com a sustentabilidade, contemplando interpretações dos diferentes saberes. Estudo dos processos e dinâmicas ambientais que estruturam e organizam a singularidade de cada sociedade e conjuntura histórica, compreendendo como tais processos afetam sua construção de significados, sua relação com os outros e sua ação sobre o mundo


Objetivos Gerais:

Refletir sobre questões relacionadas à sustentabilidade no contexto planetário, através de conceitos, fenômenos e características estruturantes da modernidade (ocidental? tardia? Contemporânea? Pós...?);


Refletir sobre diferentes projetos de futuro em disputa, tensionados pela crise sistêmica do capitalismo tardio e pela demanda planetária por equidade e sustentabilidade; 


Refletir sobre a posição e o papel da(s) Universidade(s) na superação desta crise sistêmica; 


Proporcionar aos alunos a oportunidade de planejar uma intervenção coletiva (no espaço compreendido entre os vértices ensino-pesquisa-extensão) em algum contexto social, local ou regional, relevante no contexto planetário.


Bibliografia Básica:
BAUMAN, Zygmunt. A riqueza de poucos beneficia todos nós? São Paulo: ZAHAR, 2015. 

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da globalização. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006 

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF: Dossiê: Literatura, língua e identidade, n.34, p.287-324, 2008. Disponível em: www.uff.br/cadernosdeletrasuff/34/traducao.pdf 

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2005. 

TAIBO, Carlos. Decrescimento, crise, capitalismo. Madrid: Estaleiro Ed. 2010. 


Bibliografia complementar:

ACOSTA, Alberto. O Buen Vivir: Uma oportunidade de imaginar outro mundo. 2013 

ACSELRAD, Henri; Bezerra, Gustavo das Neves. Desregulação, deslocalização e conflito ambiental - considerações sobre o controle das demandas sociais no brasil contemporâneo. In: XIII Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. 

COSTA, Rainer Marinho da. Processo de Bolonha, bacharelado interdisciplinar e algumas implicações para o ensino superior privado no Brasil. Disponível em https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/processo-de-bolonha-bacharelado-interdisciplinar-ealgumas-implicacoes-para-o-ensino-superior-privado-no-brasil 

DAWBOR, Ladislau. Como as corporações cercam a democracia. Blog Outras Palavras. Disponível em: http://outraspalavras.net/posts/dowbor-como-as-corporacoes-cercam-a-democracia/ 

FELDMAN-BIANCO, Bela. Refugiados: a polêmica global chega ao Brasil. Blog Outras Palavras. Disponível em: http://outraspalavras.net/brasil/refugiados-a-polemica-global-chega-ao-brasil/ 

FARIA, José Henrique de. Por uma Teoria Crítica da Sustentabilidade. Disponível em http://isaebrasil.com.br/sustentabilidade/wp-content/uploads/2016/12/Teoria-cr%C3%ADtica-esustentabilidade-1.pdf 

FOLADORI, Guillermo. Avanços e limites da sustentabilidade social. In: R. paran. Desenv., Curitiba, n. 102, p. 103-113, jan./jun. 2002 

GALEANO, Eduardo. O Império do consumo. Carta Capital - Economia, 2010. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/economia/o-imperio-do-consumo. 

LEHER, Roberto e BARRETO, Raquel Goulart. Do discurso e das condicionalidades do Banco Mundial, a educação superior “emerge” terciária. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- Universidade Federal do Sul da Bahia – Plano de Ensino-Aprendizagem (preenchido pela ED) 5 24782008000300002 

LEHER, Roberto. A universidade reformanda: atualidade para pensar tendências da educação superior 25 anos após sua publicação. Disponível em https://revistas.ufrj.br/index.php/rce/article/viewFile/1702/1551 

MORTON, Timothy. Ecology Without Nature. Harvard University, 2007. MARQUES, Luiz. Capitalismo e Colapso Ambiental. Campinas: EDUNICAMP, 2015 

OXFAM. Uma economia para o 1%. Documento informativo 2016. Disponível em: www.oxfam.org 

PÁDUA, JOSÉ AUGUSTO. Produção, consumo e sustentabilidade: o brasil e o contexto planetário 

RATTNER, Henrique. Sustentabilidade - uma visão humanista. Ambiente e Sociedade, Campinas, no.5, July/Dec, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X1999000200020 

SANTOS, Boaventura de Souza e CHAUí, Marilena. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2013. 

SOUZA, Jessé. A tolice da Inteligência Brasileira. São Paulo: Ed. Leya, 2015. 

VALIM, Rafael. Estado de exceção: a forma jurídica do neoliberalismo. Jornal GGN. Disponível em: http://jornalggn.com.br/noticia/estado-de-excecao-a-forma-juridica-do-neoliberalismo-por-rafael-valim VANDANA, Shiva. Biopirataria. São Paulo: Ed. Vozes, 2001.