Com
a diversidade de recursos, pode-se afirmar que o Brasil tem uma opção de viajem
rumo ao desenvolvimento e prosperidade, onde as desigualdades sociais sejam
reduzidas e a miséria eliminada. Porém entre 1990 e 2002 as autoridades do país
tomaram outro rumo, escolhendo estabilizar a economia a qualquer custo, mesmo
que isso afetasse o crescimento do Brasil.
No início
do século XX, o brasil não tinha muita importância no cenário internacional,
pois se limitava em exportar matéria prima, e importar bens industrializados.
Somente em 2006 começou-se a ver o desenvolvimento a partir da expansão do
mercado interno. Isso implica aumentar a demanda agregada, ou seja, o conjunto
de demandas por produtos e serviços que o mercado tem capacidade de absorver. O
agente capaz de cumprir tal agenda é o Estado.
Atualmente
podemos dizer que a realidade do Brasil mudou para melhor, contando com grandes
oportunidades na economia, que apoiada nas políticas de proteção social que
permite o crescimento do consumo dos seguimentos menos favorecidos da
sociedade, resultando uma redução acelerada da pobreza. Vimemos um período de
grandes conquistas, mas também de grandes desafios. Temos como marca desse
período a inclusão, porém o Brasil ainda possui um elevado grau de
desigualdade, mostrando que é preciso ir além da política macroeconômica de
crescimento a taxas mais elevadas e com estabilidade. Essas políticas permite o
acesso da população aos serviços de saneamento básico e moradia adequados, e é
nesse ponto que surge um dos maiores desafios, isto é, a coleta e o tratamento
de esgoto e a redução do número de moradores em assentamentos precários.
O
crescimento econômico foi acompanhado de uma significativa elevação do PIB per
capita, que indica uma melhora no poder aquisitivo da população brasileira,
esse resultado esboça uma diminuição, ainda incipiente, da desigualdade social
no país. Embora exista um longo caminho a percorrer para se chegar a um patamar
de desenvolvimento social e econômico satisfatório, pesquisas comprovam que o
Brasil possui um grande potencial para alcançar um nível de qualidade de vida
semelhante ao observado em países desenvolvidos em algumas décadas.
REFERÊNCIAS
CACCIAMALI, M. C., Distribuição de Renda no Brasil:
Persistência do Elevado Grau de Desigualdade. In: PINHO, D. &
VASCONCELLOS, M. A. S., Manual de Economia, São Paulo: Ed. Saraiva, 2002, p.
406-422.
IPEA, Perspectivas do desenvolvimento brasileiro.
In: Ministro Samuel pinheiro Guimarães Neto, Governo Federal, Brasília 2010/
livro 10. Acesso em 02 de novembro de 2017.
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