Paulo Freire foi um dos maiores educadores
brasileiros, uma das suas principais ambições era de fazer o aluno ler o mundo
para poder transforma-lo. Em sua obra “Pedagogia da autonomia”, Freire defende
a ideia de que o aluno deve ter autonomia, competência e capacidade crítica em
um contexto de valorização da cultura, ressaltando que formar é muito mais do
que simplesmente educar.
A UFSB se aproxima dessa proposta
freiriana quando propõe o uso intensivo das pedagogias ativas a partir de um currículo
com base nas demandas locais, no perfil do educando e na avaliação por competência
(Plano orientador da UFSB, 2014).
Eu
como aluno dessa universidade não pude deixar de notar que o modelo da UFSB difere
do modelo das universidades tradicionais, mostrando levar a sério as ideias
abordadas por Paulo Freire, onde eu me sinto detentor de uma educação
libertária, onde os conhecimentos que carrego comigo são enquadrados e
valorizados no modelo educacional em que estou inserido. Nesse contexto
percebe-se que a educação não é transmitida de um professor para um aluno, mas
ela é entendida como oportunidade para a construção coletiva de saberes. Desse modo
me torno autônomo dentro da universidade, sendo não só educado, mas formado
para ser um cidadão responsável e com uma consciência crítica com poder de
transformar o mundo.
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